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Mostrando postagens de dezembro, 2016

A Arte de Viver com Essência e Leveza

O “bon-vivant” experimenta sua própria vida com simplicidade, humildade e respeito aos outros. Não troca sua “solidão” por algo que nada lhe acrescenta; não perde tempo com guerras inúteis. Constrói pontes sociais; sempre tem uma palavra de afeto e quase nunca faz uso da crítica a uma pessoa especifica. O exercício do bem viver está em carregar apenas o que se necessita, afinal, ele sabe que o excesso de coisas inúteis só atrapalha sua rápida estadia nesse mundo.

Quando o silêncio não é fraqueza: a força da sabedoria crítica

Percebo que ter meu próprio senso crítico e realmente me esforçar para enxergar além dos discursos prontos – tentar entender o que está por trás das palavras ditas e das aparências nas relações sociais – é um exercício constante de sabedoria. Muitas vezes, escolho me calar diante de tantas barbaridades proferidas. Aprendi que esse silêncio não é fraqueza, mas sim sabedoria. Deixo que o tolo fale, porque eu sei que ele acabará caindo e se desvendando por meio do seu próprio discurso. O meu silêncio, nesse momento, é a minha força.

O maior valor reside em ser quem você É

Se eu tivesse de partir agora, qual seria a minha última mensagem? Lembrem-se: Um dia a mais é um dia a menos, mesmo diante de todas as conquistas e aprendizados. Não se permitam ser consumidos por coisas pequenas, fúteis; por aquilo que drena sua energia, rouba sua alegria e desperdiça seu tempo. Aceitem a dor. Ela é necessária, pois nos lembra da nossa humanidade e da fragilidade da vida. O ponto é: não percam o que há de melhor em vocês por causa da pequenez alheia. Mantenham o foco, sigam sua alegria, mesmo que as críticas sejam incessantes. Saibam que quem critica pejorativamente o faz por uma necessidade desesperada de se sentir superior. A grande tragédia dessas pessoas é esquecerem a própria vida para se intrometer na dos outros. Não sejamos assim. O maior valor que temos reside em nós mesmos. Portanto, sejamos o fruto das coisas boas e das pessoas que nos cercam. O resto, na maioria das vezes, é apenas perda de tempo.

A contrapartida luminosa: Como florescer em um mundo imperfeito

Reconhecer que a vida é imperfeita e o mundo, muitas vezes, é desprovido de justiça não é pessimismo, mas sim uma clareza fundamental. Em alguns momentos, a realidade se mostrará dura; em outros, poderá ser cruel. Nossa sabedoria reside em ter plena consciência disso e em avaliar a extensão da nossa capacidade de suportar e resistir. A regra é simples: nunca deposite a sua expectativa nas flores que os outros podem oferecer. Se, por ventura, lhe estenderem flores, aceite-as com gratidão. Cuide delas com zelo, nutra-as, para que um dia você possa devolvê-las ao mundo mais viçosas e belas. Se, contudo, lhe oferecerem espinhos — mesmo que contra a sua vontade —, arranque-os com firmeza, dedique-se a curar suas feridas e, então, incinere esses espinhos para que jamais voltem a ferir a si ou a outrem. Em suma: o fato de o mundo ser imperfeito e as pessoas nem sempre agirem com retidão não nos exime da responsabilidade. Pelo contrário, cabe a cada um de nós ser o diferencial, a contrapartida...

A sabedoria da cadência: Celebrar a alegria, honrar a tristeza

Tudo na existência é transitório, tanto o peso da tristeza quanto a leveza da alegria. A verdadeira sabedoria reside, então, em abraçar cada circunstância com a intensidade e o propósito inerentes ao momento. A tristeza possui o dom de nos lapidar, de nos conduzir à humildade e à introspecção mais profunda. A alegria, por sua vez, ainda que fugaz, nos convida a celebrar a vida em sua plenitude momentânea e efêmera. Portanto, sejamos hábeis navegadores: que a tristeza nos ensine a aterrar a alma, e que a alegria nos inspire a erguer o espírito. Que possamos ser gratos por cada lição e cada experiência que a vida nos presenteia, compreendendo que é na aceitação dessa cadência de opostos que encontramos a verdadeira arte de viver.

Viver e conhecer a si mesmo

O aprendizado diário tem me ensinado a me livrar das bagagens desnecessárias; quanto mais leve fico, mais alto posso voar. Entretanto, faz-me necessário cuidado, pois voar alto requer extrema cautela. Assim, vou aprendendo a medida de cada coisa, de cada sentimento, de cada experiência... vou aprendendo a viver.

O Tirano do sorriso: por que a dor, e não a alegria, nos torna humanos.

Sinto que vivemos sob a égide de um novo tirano: o imperativo da felicidade. Há uma exigência social, sistemática, para que todos exibam um êxtase contínuo, uma alegria propagada em excesso e sem fissuras. E isso, confesso, me intriga profundamente. Onde estão as lágrimas sinceras? Onde se escondeu a dor que nos humaniza? Demonstrar a tristeza ou a fragilidade se tornou, aos olhos do mundo, um sintoma de fraqueza? E a felicidade, esta máscara de constante euforia, seria agora a única métrica de força? Eu, particularmente, desconheço a história de uma única alma que tenha alcançado a maturidade — seja ela profissional, pessoal ou espiritual — sem antes atravessar o vale da sombra. Ninguém evolui em solo plano e ensolarado. A verdade é que a alegria excessiva e ininterrupta é estéril. São as nossas rupturas, as nossas crises e as nossas vulnerabilidades que nos talham e nos tornam profundos. O crescimento verdadeiro não está no sorriso perene, mas sim na coragem de chorar e, ainda assim,...

O coração como anfitrião

Nenhum sentimento — por mais avassalador que pareça — fará morada em seu coração sem a sua expressa permissão. A chave para a sua paz reside nesse portal. Acolher ou rejeitar uma emoção é decidir o próprio destino. Se você lhe concede o espaço, ela tem o poder de forjar em você um ser mais íntegro, mais forte, ou, inversamente, conduzi-lo à decadência. O segredo está na hospitalidade da alma: se você oferece a uma emoção uma estadia digna, pautada na reflexão e na aceitação, ela retribuirá em igual medida. Escolha a gentileza, e será nutrido. Escolha a amargura, e será consumido. Lembre-se: somos a arquitetura de nossas próprias emoções. O coração é o anfitrião, e a qualidade da vida é a somatória das suas escolhas de convivência. Kico Seridó. 

A simplicidade é a mãe de todas as facilidades

Houve um momento em que a vastidão de opções me paralisava, me roubava o foco e a energia. Percebi, então, que a chave não estava em dominar a complexidade, mas sim em eliminá-la. O minimalismo não é apenas sobre o que se remove da casa; é, sobretudo, sobre o que se deixa de fora da mente. Quando você faz a escolha deliberada pela simplicidade — seja no consumo, no calendário ou nos relacionamentos —, você não está apenas optando por uma coisa; você está, de fato, eliminando a necessidade de ponderar sobre todas as outras. Decida-se pela simplicidade, e todas as outras opções serão descartadas por irrelevância. É um ato de profunda liberdade. O 'sim' singular para o essencial torna-se o 'não' automático para o supérfluo. A partir desse único e poderoso ponto de partida, a vida se move com uma clareza desimpedida. A facilidade, então, não é um bônus, mas a consequência inevitável da sua decisão primária. Kico Seridó. 

Falar de amor ainda é uma solução

Somos filhos de uma maioria "materialmente pobre" e proles das minorias excluídas. Somos a dualidade que sofre as penalidades de um mundo injusto, egoísta e ameaçador. Aqui somos os pobres, os negros, os gays, as mulheres vitimas do machismo, os moradores de ruas, os portadores de necessidades especiais, chamados de deficientes. Aqui nos olham com desprezo, raiva ininteligível, ignorância desumana e falta de amor. Sofremos preconceitos por nossa condição humana, mesmo sem termos culpa de termos nascidos assim. Entretanto, quanto mais o mundo nos bate, nos ignora, nos humilha e nos ameaça, mais nós distribuiremos AMOR, pois ele é a nossa melhor qualidade. O AMOR nos mantêm vivos, pois sabemos que só com ele poderemos construir um mundo melhor, mais justo e mais humano.

A liberdade está na simplicidade

Orgulhe-se de algo realmente relevante. A ostentação material só faz de você um mero objeto fugaz e descartável. Não dependa da futilidade imperativa do "mercado consumista". Busque o conhecimento, a sabedoria e estes o farão justo e consequentemente livre. Busque a liberdade de respirar o ar da simplicidade e ela o fará viver as melhores e verdadeiras maravilhas da vida.