A contrapartida luminosa: Como florescer em um mundo imperfeito


Reconhecer que a vida é imperfeita e o mundo, muitas vezes, é desprovido de justiça não é pessimismo, mas sim uma clareza fundamental. Em alguns momentos, a realidade se mostrará dura; em outros, poderá ser cruel. Nossa sabedoria reside em ter plena consciência disso e em avaliar a extensão da nossa capacidade de suportar e resistir.

A regra é simples: nunca deposite a sua expectativa nas flores que os outros podem oferecer.

Se, por ventura, lhe estenderem flores, aceite-as com gratidão. Cuide delas com zelo, nutra-as, para que um dia você possa devolvê-las ao mundo mais viçosas e belas.

Se, contudo, lhe oferecerem espinhos — mesmo que contra a sua vontade —, arranque-os com firmeza, dedique-se a curar suas feridas e, então, incinere esses espinhos para que jamais voltem a ferir a si ou a outrem.

Em suma: o fato de o mundo ser imperfeito e as pessoas nem sempre agirem com retidão não nos exime da responsabilidade. Pelo contrário, cabe a cada um de nós ser o diferencial, a contrapartida luminosa, e oferecer ao mundo a beleza intransferível do nosso próprio jardim.

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