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Mostrando postagens de maio, 2010

Por que escrever?

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Questionado sobre o qual o motivo de tentar expressar através de palavras escritas, as diversas opiniões a respeito dos mais variados assuntos, não soube formular de modo direto ou concreto o que me levava a escrever. Talvez o faça pela necessidade de “liberdade”, ou quem sabe, para fugir dos mais diversos e inquietantes pensamentos que insistem em me perseguir. Isso acontece num fluxo tão intenso que ainda não sei objetivamente explicar. Como bem disse outrora Clarice Lispector: “Não se faz uma frase. A frase nasce”. Também assim acontece comigo. Não escrevo textos, eles nascem! Pode parecer estranho, mas é isso o que acontece quando materializo em palavras os mais diversos pensamentos e ideias. Escrever me é um processo constante, ao mesmo tempo angustiante e acalentador. Quando escrevo, permito-me pensar e repensar minhas experiências – pessoais profissionais e sociais –, e ainda tenho a liberdade questionar, interrogar, reivindicar e até mesmo criticar a realidade que me cerca...

Nosso consumismo diário: necessidade ou futilidade??

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Conversando com um amigo outro dia, ouvi dele que as ações do mercado mundial, do capital especulativo financeiro influenciam de maneira direta e indireta nossas interações pessoais, econômicas, políticas e sociais. Disse-me ainda que, sendo este um processo dinâmico e intenso, deveríamos ter o extremo cuidado diante do imperativo consumista ao qual estamos sendo expostos diariamente. Disse-lhe que nas sociedades capitalistas o imperativo comercial tenta a todo custo padronizar o ser humano, suplantando barreiras culturais, sociais e psicológicas, visando apenas o consumo de seus produtos e serviços. Percebam que a cada novo dia um novo produto nos é apresentado, prometendo-nos um ideal de vida com muito mais facilidade, conforto etc. Diante disso, as pessoas vivem numa corrida desenfreada, na busca por novos produtos, deixando de lado suas identidades e tornando-se dependentes das necessidades que o mercado lhes cria. Poderíamos então pensar: será que não estamos fazendo uso de e...

O “BBB” e o Povo Brasileiro

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É muito difícil impor igualdade social a um país como o nosso, pois temos de um lado uma classe política que aliada aos grandes detentores do capital financeiro, fazem uso da grande mídia, da imprensa nacional e dos mais variados segmentos com poder de formar e influenciar a opinião pública, mascarando assim, nossa realidade social em função de seus próprios interesses. Contrariando as reais necessidades da população, eles fazem uso dos seus aparatos para manterem sua privilegiada posição socioeconômico. Para que esses “mandatários do sistema” obtenham êxito no processo de mascaramento da realidade, entra-se em cena a grande mídia brasileira, com os seus programas e seus formadores de opiniões, defendendo os interesses do grande capital. Não se dando conta do “jogo” mercadológico em que está inserido, o povo absorve e aceita tudo que lhes é imposto por essa grande mídia. Com isso, “os donos do poder" delimitam o que será discutido na imprensa nacional, selecionando intencionalm...

A batalha dos Homens e Suas Religiões

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Que estrada nos mostrará o caminho a ser seguido? Tantas crenças, tantas verdades e muitas são as promessas. Os homens professam sua fé, acreditam que estão no caminho certo, mas por vezes, agem de maneira contrária. Teorizam sobre a bondade, porém fazem uso da maldade, da hipocrisia e da desigualdade como meio para atingirem seus fins. Entre a opulência e a simplicidade religiosa escondem-se muitos segredos. Em nome de suas crenças e interesses muitos entram em guerra e no final quem vencerá? Quem reinará os impérios celestes? Quanto aquele conhecido como “o espírito das trevas” lutará também, ou ficará na espreita vendo os homens se digladiarem em prol de suas causas e em nome de suas religiões? Dizem que o “espírito do mau” é calculista, faz suas manobras e engana os homens que se guerreiam. Estaria ele por trás de tudo isso? E quanto a mim, o que tenho haver com isso? Nada disso me interessa, essa guerra não me pertence, não é minha. Minha luta é viver o dia a dia. Os homens cr...

Por um momento, livre pensador

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Sempre busquei o entendimento do meu eu, e sempre que me encontro estou num estado de solidão. Interessante que para muitos esta palavra representa um triste estado de espírito, no entanto, eu a considero uma amiga que sempre me mostra quem realmente sou. Não que eu seja excêntrico ou coisa do tipo. Só não tenho e nem quero a obrigação de ser igual a tantos. Rejeito a obrigatoriedade de conviver em um "mundo" que não condiz com meus ideais, anseios ou sentimentos. Recuso-me a frequentar espaços que não me dão nenhum entusiasmo, que não me mostram sentido. Meus maiores anseios não são bens materiais. Não sinto necessidade de lutar por “status sociais”. Seria eu então um louco por pensar assim? Não me considero maluco, apenas tomei a liberdade de querer ser verdadeiramente o que exatamente neste instante sou: um livre e descompromissado pensador. Kico Seridó

Escritos Meus

Escrever para mim é mais que o ato de redigi ou descrever determinado fato ou situação em particular. Escrevo pela necessidade de liberdade. Muitas vezes o faço até pra fugir de mim mesmo, outras para me encontrar. Muito do que escrevo só me é válido no ato de tal exercício, mostrando quem sou ou o que sinto em determinado instante. Na maioria das vezes, meus escritos condizem com simples experiências cotidianas, ou até mesmo com algum sentimento momentâneo. Talvez isso não represente nada na vida de quem “me lê”. Seria muita pretensão minha desejar o contrário. Escrevo sem segundas intenções. Aos olhos de muitos, o que expresso poder ter algum fundamento, ou por ventura, não tenha o menor sentido. No entanto, digo a mim mesmo que, no futuro, o que escrevo hoje me mostrará a pessoa que fui um dia. Pode ser que eu perca o hábito de escrever, de me “descrever”, de expressar o que sinto ou o que penso. No mais, hoje escrevo não por prazer, não por amor; escrevo para não ter a sensação de ...