Disse-lhe que nas sociedades capitalistas o imperativo comercial tenta a todo custo padronizar o ser humano, suplantando barreiras culturais, sociais e psicológicas, visando apenas o consumo de seus produtos e serviços. Percebam que a cada novo dia um novo produto nos é apresentado, prometendo-nos um ideal de vida com muito mais facilidade, conforto etc. Diante disso, as pessoas vivem numa corrida desenfreada, na busca por novos produtos, deixando de lado suas identidades e tornando-se dependentes das necessidades que o mercado lhes cria.
Poderíamos então pensar: será que não estamos fazendo uso de excesso, de coisas fúteis ou desnecessárias? Esse um questionamento que considero importante fazer, devido à imposição dessa crescente “necessidade” de consumo a que estamos expostos diariamente.
Portanto, disse-lhe, se não pararmos e refletirmos sobre a verdadeira funcionalidade, e a real utilidade daquilo que consumimos, se não tomarmos cuidado, não apenas as pessoas ditas “escravas” desse consumismo desenfreado sofrerão as consequências, mas todos nós penaremos diante da irresponsabilidade descarada e do egoísmo que sustenta essa atual sociedade, onde os maiores valores do ser humano se resumem ao seu poder de compra e consumo.
Kico Seridó.
É, verdade... a cada dia a industriu do consumo nos leva a novas "necessidades" e objetivos que certamente fogem ao ideal de seres humanos!!!
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirTive contato com o teu blog no da Sociologia.
Agora vim conhecê-lo e seguí-lo.
Desde já és convidado a visitar o meu.
Quanto ao consumismo, uma das "entidades" intocadas são as agências de publicidade, onde rola muita grana. A função delas é criar necessidades em nós. Defender-se delas é difícil, uma forma é desligar a tevê...
Saúde e felicidade.
João Pedro Metz
se não paramos para pensar em que estamos fazendo, o mundo vai da voltas em torno dele mesmo.
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