Talvez o faça pela necessidade de “liberdade”, ou quem sabe, para fugir dos mais diversos e inquietantes pensamentos que insistem em me perseguir. Isso acontece num fluxo tão intenso que ainda não sei objetivamente explicar.
Como bem disse outrora Clarice Lispector: “Não se faz uma frase. A frase nasce”. Também assim acontece comigo. Não escrevo textos, eles nascem! Pode parecer estranho, mas é isso o que acontece quando materializo em palavras os mais diversos pensamentos e ideias.
Escrever me é um processo constante, ao mesmo tempo angustiante e acalentador. Quando escrevo, permito-me pensar e repensar minhas experiências – pessoais profissionais e sociais –, e ainda tenho a liberdade questionar, interrogar, reivindicar e até mesmo criticar a realidade que me cerca como também a mim mesmo.
Não que isso me seja impossível em outros meios ou contextos. Claro que também faço isso em outras áreas além da escrita. Porém, quando escrevo, tento chegar o mais próximo possível daquilo que penso sobre determinado fato, pessoa ou assunto, e desse modo, posso expressar meus pensamentos mais objetivamente naquele momento sem ser traído por minhas próprias palavras.
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