quinta-feira, 23 de julho de 2020

Vejo algumas pessoas relatarem que são invejadas por terem sido vítimas da safadeza alheia. Há casos em que a inveja é perceptível, mas há muitos outros casos em que a maldade impera, não por alguém ser invejado ou se encontrar numa condição melhor do que outra pessoa. O mal é praticado porque a essência de algumas pessoas é disseminar isso mesmo, elas não invejam ninguém, apenas encontrou na maldade o seu suporte de vida. Só isso.

Kico Seridó

Conversando outro dia com um colega sobre algumas questões de gênero, ele solicitou minha opinião a respeito desse tema, mas que eu o fizesse de modo direto e sem complexidade.

Pois bem, assim o fiz e lhe disse: quando eu era garoto, ao assistir filmes de ação ou de lutas eu tinha dificuldades em aceitar o protagonismo de uma mulher como heroína, pois eu não achava lógico que uma mulher pudesse salvar o mundo ou bater e vencer vários homens, afinal, esse papel (em minha mente) só cabia aos personagens masculinos.

Fazendo uma análise eu entendo o porquê, afinal, a sociedade (indiretamente e diretamente) me mostrava um mundo onde o papel principal deveria caber ao homem e eu acabava absorvendo isso como normal.
Com o passar do tempo, veio a experiencia, as leituras, e, sobretudo, o convívio com mulheres fantásticas. Tudo isso me fez chegar a uma conclusão. As mulheres são seres plenamente superiores aos homens, em todos os sentidos.

São emocionalmente mais inteligentes, suportam a dor de modo diferenciado, são mais organizadas, mais afetuosas e conseguem resolver as dificuldades e os conflitos de modo holístico, mais humano, racional e sobretudo, mais amoroso.

Então, sem sombra de dúvidas eu considero as mulheres muito mais superiores aos homens e na questão do gênero em si, considero-as seres muito mais evoluídos do que nós homens e eu as respeito muito por isso.

Kico Seridó

O que está em Jogo em um certo País?


A resposta para o título acima é a entrega de riquezas estratégicas de um certo país. Quem ganha com isso? Meia dúzia de bilionários que patrocinam o entreguíssimo. Eles usam políticos, alguns agentes e “guardiões” da lei, dos “bons costumes”, aglomerados religiosos, e variados setores da economia e da mídia em geral. Tudo isso em defesa dos seus sagrados lucros. Quem perde com isso? O povo desse país. Ah, mas quem pensa no povo? Este que se dane!
Nesse país, vê-se muitos miseráveis se matando das formas mais variadas possíveis, algumas das vezes, defendendo (acredite!) os interesses daqueles que os exploram sem dó ou piedade. A fome volta a se fazer presente, vitimando um número cada vez maior de pessoas. Não há educação decente, saúde humanizada, ou empregos dignos; na verdade, este se tornou item escasso. Entretanto, nesse cenário, o que mais importa é a defesa dos imensos lucros e regalias (a qualquer custo) de uma pequeníssima classe privilegiada.
Defende-se nesse mesmo país, o discurso de uma classe política de que se deve privatizar “tudo”. Fala-se em acabar com o Sistema Único de Saúde – SUS, único meio de acesso a saúde da imensa maioria das pessoas que constituem sua nação. Imaginem isso! Com ele é ruim, sem ele, será um inferno total.
Liberalismo econômico e Estado Mínimo funcionou bem em qual lugar? Nos EUA? Ah sei. Neste que é o maior predador do mundo? Ok. Não se faz necessário discorrer sobre isso aqui; um pouco de estudo e algumas leituras serão suficientes para entender o motivo.
Um país subdesenvolvido como o citado lá em cima do texto e, constituído por um povo carente dos recursos mais básicos para sua subsistência, necessita de políticas públicas e do Estado para garantir o mínimo de seus direitos básicos.
Ah e a meritocracia? Esta não funciona onde não há condições justas e dignas para a população. Se você é pobre nesse país, já sai em imensa desvantagem em relação aos privilegiados. Há alguns raríssimos “super-humanos” que conseguem algum êxito na selva da vida que os envolvem e isto tem um preço. “Venceram” contra tudo e todos. Porém, muitos deles conhecem ou tem colegas e amigos que ficaram para trás. Estes tiveram que abandonar os seus estudos, pois não tinham como estudar e comer. Precisam sobreviver, e num pais altamente desigual como o analisado aqui, ter uma boa educação e se alimentar razoavelmente é um privilégio. Esse exemplo da educação é também aplicado à saúde, aos serviços sociais e ao direito ao emprego, dentre tantas outras coisas da vida.
Kico Seridó.